Boas companheiros/as do pedal
Dia 24 Outubro, Sábado.
Neste dia sem sabermos foi o último dia da nossa travessia.
Problemas técnicos ditaram o fim da viagem.
Para mim não fazia sentido continuar sozinho.
Bem voltando ao relato!
Como seria o penúltimo dia de viagem, e o mais duro, optámos por ir um pouco mais cedo que o habitual. Fomos tomar o pequeno almoço e reforçar bem o estômago, e levar alguns mantimentos para se parar pouco e não fazer nenhum desvio da rota propositado para o efeito.
PEQUENO ALOMOÇO
Com base da excelente indicação do responsável dos Apartamentos onde tínhamos pernoitado, a nossa Rota começava um pouco fora dela, mas ia lá dar, e foi isso que fizemos.
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Passámos para o lado traseiro dos apartamentos sempre junto ao canal, e foi sempre em frente. Pedalámos à vontade uns 4 a 5 quilómetros até ao percurso da nossa Rota.
Desde do primeiro dia que tínhamos acordado, eu e o Pantera seguir ritmos diferentes. Para nenhuma das partes sofrer com o ritmo de cada um. (Sofrer, neste caso teria de parar algumas vezes e para não quebrar o ritmo, foi o mais justo)
Eu e a Cris fomos mais à frente e ele ficou um pouco para trás a gerir o seu esforço. Lá seguimos a um ritmo moderado, se chegássemos a Sagres perto das 15h seria perfeito.
O andamento foi bom e pouco depois já tínhamos feito os primeiros vinte quilómetros e já nos encontrávamos a subir para o Castelo de Aljezur.
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FIM DOS CANAIS
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JUNTO AO PARQUE DE CAMPISMO DO SERRÃO
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ALJEZUR NO HORIZONTE
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JUNTO AO CASTELO DE ALJEZUR
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Aí páramos um pouco para reforçar o esqueleto e preparar o ataque à Carrapateira. Digo ataque porquê? Porque a viagem seria menos penosa se fosse pensada por pequenas etapas.
Primeiro seria o Castelo de Aljezur.
Segunda a Carrapateira.
Terceira a Praia do Amado e por fim Sagres.
Já progressão no terreno para a Carrapateira e quase a chegar à estrada que ia dar à Vila. A Cris caí , felizmente sem se magoar muito
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CRIS A GUERREIRA
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A roda traseira salta do quadro e o dropout entorta, parei de imediato, fui ajudá-la e depois de a ver que estava tudo bem, passei para a reparação ou tentar fazer algo ao dropout.
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DROPOUT TORTO
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Com algumas marteladas com o alicate o dropout foi ganhando a sua forma, e eu uma martelada menos cuidadosa, lá dei cabo do pulgar esquerdo.
JÁ ESTAVA MAIS DIREITINHO
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DROPOUT COLOCADO,
PRONTA PARA SEGUIR VIAGEM
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Um pouco de sangue e não parava de jorrar até me senti mal. (nada a ver com os filmes) Pussy 🤪
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Dropout novamente colocado, ainda dava para pedalar, lá prosseguimos mais um pouco.
Ao chegar a Carrapateira, o nosso intuito era parar e comer algo, mas o destino já tinha sido traçado na última queda.
Tínhamos acabado de passar os semáforos, e Ela sente algo a prender o movimento pedaleiro e caí novamente para o lado do desviador. O estrago anterior já não estava famoso. Acabou por entortar ainda mais o drop, e o desviador.
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Acabámos a viagem mais cedo, e aproveitámos e fomos almoçar
À NOSSA, E À TUA TB PANTERA!
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SWEET CARRAPATEIRA, MANJAR DOS DEUSES
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CINCO ESTRELAS
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Pouco depois uma das irmãs foi-nos buscar. O Pantera há muito que já estava em Sagres à nossa espera.
E pronto, a nossa viagem terminou assim!
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Ainda tínhamos o quarto e último dia de travessia.
Este seria de Sagres a Portimão por outro percurso, pois a Rota Vicentina para quem não sabe, termina no Cabo São Vicente em Sagres.
Íamos primeiro até Lagos por um percurso dado pelo Narciso, e a ligação com Portimão tirei-o do Wikiloc, estava um pouco curioso de fazer esta ligação.
Terá de ficar para a próxima aventura
"Agora vocês perguntam-me porquê que não continuei, e eu respondo, fiz a Rota o ano passado.
E fi-lo novamente este ano com eles pela excelente companhia, e foi uma estreia, espero que tenham gostado do que foi feito."
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