quarta-feira, 18 de setembro de 2013

CV

Boas companheiros/as do Pedal

Nesta crónica quero-vos contar um pouco da minha história com as bicicletas, o meu currículum vitae.

Não sei precisar quando é que comecei andar de bicicleta, mas recordo-me como se fosse hoje, qual era a bicicleta e o local.

A bike era uma mongoose, e o local Lagoa de Albufeira. Naquela altura, havia meia dúzia de casas, agora perco-me lá.

Enquanto os meus irmãos tiveram cada um a sua bicicleta. Eu destruí a deles, e mais duas outras.

Durante a minha infância, era só andar de bike. Eram saltos e muitas quedas à mistura. Fazia parte, a minha Mãe é que tinha a dores de cabeça.

No início dos anos 90, foi nessa altura que apareceu o BTT em Portugal.

Eu e mais 2 amigos criámos o nosso grupo - Os Prós-desenrascados.

Entrávamos em algumas provas do nacional, mas na classe de promoção. Ainda me lembro dos locais. 1 - Tojal / 2 - Cantanhede / 3 - Lousã, e foram só estas, mas deu para divertir.

Lembro-me do dia em que o Ayrton Senna Faleceu, estava algures em Óbidos a treinar com o Nuno Lacerda, companheiro dos Prós-Desenrascados.

No presente, só eu e o Nuno, nos mantemos no pedal. O Sérgio teve uma queda infeliz e lesionou-se com alguma gravidade, que largou a bike.

Pessoal dos saltos, é assim!

Continuando com o meu currículum vitae. Depois, tive um período que larguei a bicicleta e voltei na Madeira, mas o BTT ficou um pouco de lado, e abracei-me ao Flatland - tradução, manobras com a bike.

Também não correu bem, num treino de uma manobra - tailwhip, correu mal e foram 4 pontos no canto da boca. Mas não foi por isso que deixei de fazer.

É como tudo na vida, só se consegue com muita persistência, e é disso que sou feito.

Quando voltei para o continente, vendi a bike. Perdi imenso dinheiro, era uma Haro Master de 2002, tinha um guiador réplica do Dave Mirra.

Já faz parte do passado.

Em 2007, retomei andar de bike, mas num sentido mais sério. Na altura, fui influenciado por um tio da minha mulher.

Já havia o bichinho, mas estava era escondido.

Esta é sim, a minha grande paixão. E essa foi aumentado de tamanho, quando fiz o meu primeiro caminho de Santiago a pé.

Quando via pessoal a passar por nós de bike, eu só pensava e disse à minha Mulher (Rute), que os próximos caminhos que fizesse, seriam todos de bicicleta.

Desde daí, só foram dois, ambos Portugueses, mas diferentes. 1-Caminho Português Central / 2- Caminho Português do Interior. O terceiro será para 2014 o AVEC.

Em 2008, deixei de andar com o Clube BttLisboa e resolvi criar algo meu. Foi aí que nasceram os Cavaleiros do Pedal.

Durante muito tempo andei sozinho. Depois conheci pessoas que se juntaram a mim, mas nem tudo é um mar de Rosas, e o grupo deixou de ser grupo.

O blogue foi criado para relatar eventos criados pelo grupo.

Das primeiras crónicas, foram pequenos passeios, e depois veio o primeiro grande testamento, o caminho português Central a Santiago.

E a partir daí, nunca mais parei. Tenho imenso gosto em partilhar as minhas experiências, sejam elas positivas ou negativas, com quem tiver alguma paciência de ler, estes testamentos.

Obrigado a quem me segue.

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