sexta-feira, 20 de novembro de 2020

3º DIA - RV2020

Boas companheiros/as do pedal
Dia 24 Outubro, Sábado. 

Neste dia sem sabermos foi o último dia da nossa travessia. 

Problemas técnicos ditaram o fim da viagem. 

Para mim não fazia sentido continuar sozinho.

Bem voltando ao relato! 

Como seria o penúltimo dia de viagem, e o mais duro, optámos por ir um pouco mais cedo que o habitual. Fomos tomar o pequeno almoço e reforçar bem o estômago, e levar alguns mantimentos para se parar pouco e não fazer nenhum desvio da rota propositado para o efeito. 

PEQUENO ALOMOÇO
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Com base da excelente indicação do responsável dos Apartamentos onde tínhamos pernoitado, a nossa Rota começava um pouco fora dela, mas ia lá dar, e foi isso que fizemos. 

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Passámos para o lado traseiro dos apartamentos sempre junto ao canal, e foi sempre em frente. Pedalámos à vontade uns 4 a 5 quilómetros até ao percurso da nossa Rota.

Desde do primeiro dia que tínhamos acordado, eu e o Pantera seguir ritmos diferentes. Para nenhuma das partes sofrer com o ritmo de cada um. (Sofrer, neste caso teria de parar algumas vezes e para não quebrar o ritmo, foi o mais justo) 

Eu e a Cris fomos mais à frente e ele ficou um pouco para trás a gerir o seu esforço. Lá seguimos a um ritmo moderado, se chegássemos a Sagres perto das 15h seria perfeito. 

O andamento foi bom e pouco depois já tínhamos feito os primeiros vinte quilómetros e já nos encontrávamos a subir para o Castelo de Aljezur. 

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FIM DOS CANAIS
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JUNTO AO PARQUE DE CAMPISMO DO SERRÃO
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ALJEZUR NO HORIZONTE
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JUNTO AO CASTELO DE ALJEZUR
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Aí páramos um pouco para reforçar o esqueleto e preparar o ataque à CarrapateiraDigo ataque porquê? Porque a viagem seria menos penosa se fosse pensada por pequenas etapas. 

Primeiro seria o Castelo de Aljezur

Segunda a Carrapateira

Terceira a Praia do Amado e por fim Sagres.

Já progressão no terreno para a Carrapateira e quase a chegar à estrada que ia dar à Vila. A Cris caí ,  felizmente sem se magoar muito


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CRIS A GUERREIRA
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A roda traseira salta do quadro e o dropout entorta, parei de imediato, fui ajudá-la e depois de a ver que estava tudo bem, passei para a reparação ou tentar fazer algo ao dropout. 

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DROPOUT TORTO
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Com algumas marteladas com o alicate o dropout foi ganhando a sua forma, e eu uma martelada menos cuidadosa, lá dei cabo do pulgar esquerdo. 

JÁ ESTAVA MAIS DIREITINHO
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DROPOUT COLOCADO, 
PRONTA PARA SEGUIR VIAGEM
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Um pouco de sangue e não parava de jorrar  até me senti mal. (nada a ver com os filmes) Pussy 🤪

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Dropout novamente colocado, ainda dava para pedalar, lá prosseguimos mais um pouco.

Ao chegar a Carrapateira, o nosso intuito era parar e comer algo, mas o destino já tinha sido traçado na última queda.

Tínhamos acabado de passar os semáforos, e Ela sente algo a prender o movimento pedaleiro e caí novamente para o lado do desviador. O estrago anterior já não estava famoso. Acabou por entortar ainda mais o drop, e o desviador. 

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Acabámos a viagem mais cedo, e aproveitámos e fomos almoçar

À NOSSA, E À TUA TB PANTERA!
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SWEET CARRAPATEIRA, MANJAR DOS DEUSES
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CINCO ESTRELAS
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Pouco depois uma das irmãs foi-nos buscar. O Pantera há muito que já estava em  Sagres à nossa espera. 

E pronto, a nossa viagem terminou assim!

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Ainda tínhamos o quarto e último dia de travessia. 

Este seria de  Sagres a  Portimão por outro percurso, pois a Rota Vicentina para quem não sabe, termina no Cabo São Vicente em Sagres

Íamos primeiro até  Lagos por um percurso dado pelo Narciso, e a ligação com Portimão tirei-o do Wikiloc, estava um pouco curioso de fazer esta ligação. 

Terá de ficar para a próxima aventura 


"Agora vocês perguntam-me porquê que não continuei, e eu respondo, fiz a Rota o ano passado. 

E fi-lo novamente este ano com eles pela excelente companhia, e foi uma estreia, espero que tenham gostado do que foi feito."


quinta-feira, 19 de novembro de 2020

2º DIA - RV2020

Boas companheiros/as do pedal

Dia 23 Outubro, 6feira, esta seria a etapa mais curta, íamos de Porto Côvo até Odeceixe, um percurso bastante rolante em relação ao dia anterior.

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ILHA DO PESSEGUEIRO À VISTA
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MÁQUINA DE LAVRAR
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SAÍDA DO HOSTEL
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Saímos perto das 08h00, acordámos logo no inicio irmos num ritmo tranquilo, mesmo que se houvesse alguém que quisesse seguir caminho em vez de parar, seguia. Até Vila Nova de Milfontes andámos um pouco desencontrados, como alguns de vós devem saber, tiro imensas fotos, eheheh

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ILHA DO PESSEGUEIRO NO HORIZONTE
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No desvio para Milfontes lá nos reagrupámos e seguimos sempre juntos até ao Mabi, mas muito antes disso, o segundo problema técnico, a Cris coloca mal o corta-vento na bolsa do espigão e este caí e enrola-se na corrente e roldanas e parte o dropout. 

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Uma pessoa prevenida vale por mil, uma semana antes, fomos à Bike Costum do amigo Renato e este vendeu um Dropout universal para eixos de 9mm

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DROPOUT UNIVERSAL 9MM

Foi a nossa salvação! 
Sempre que pedalo, ando sempre com a mochila, não vá o diabo tecê-las e tu ficas apeado. 

A bike reparada lá fomos nós até ao Mabi reforçar o estômago e uma ida ao WC, o Pantera continuou. Com as energias repostas lá prosseguimos viagem. 

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Paragem obrigatória na ponte sobre o rio mira. Lá tirámos algumas chapas da praxe. 

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Prosseguimos, pedalámos um pouco até reencontrar com Pantera

EI-LO
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Parámos mais um pouco antes de chegar ao Cabo Sardão
Fizemos mais um brinde à viagem, e siga à Marinha que o cabo já estava próximo. 

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CABO SARDÃO
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PANTERA NO HORIZONTE
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Mais uma vez parámos para as ditas fotos, também não é todos os dias que temos esta vista privilegiada sobre esta zona da costa vicentina e com sol e algumas nuvens, o céu também fica mais bonito pintado de branco. 

Próxima paragem seria Zambujeira do Mar, para o reforço do almoço. A viagem até lá foi feita a um bom ritmo. 
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Pensamento do momento;

Sempre preocupado com a roda traseira, sempre a ver se está não ganhava uma nova forma. Estava-se a portar lindamente, como vos tinha dito à pouco em relação ao dropout, quando fui ao Renato aproveitei e levei a bike só para me dar uma pequena afinação antes do dia D.

Já há uns tempos que me andava a queixar na roda traseira, sempre a chiar, sei que a minha forma física atual também não tem ajudado, mas também já era demais, optei por experimentar ir a outro local para ver como me saía. 

Fiquei rendido, Ele deu-me um tratamento especial e diferente a todo que já tinha visto. E digo-vos, a roda portou-se lindamente até ao final desta rota, parecia que não tinha perdido nenhum raio. Também não quis arriscar fazer a maior parte das subidas montado, era um risco que não queria correr. 
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Ao chegar à Zambujeira do Mar parámos no mesmo local do ano passado. Almoçámos com tempo, e seguimos novamente todos juntos. 

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Lá fomos nós, passamos a zonas das praias um desce e sobe, rolámos entre praias, novamente o desce e sobe, ao passar a praia do Carvalhal no fim da subida tivemos direito a um mini safari, com direito a avestruzes, algumas emas, zebras e um bisonte. 

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O PANTERA NO CIRCULO LARANJA
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APÓS A PRAIA GRANDE DA ZAMBUJEIRA
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PRAIA DO CARVALHAL - ZAMBUJEIRA
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UM SONTE, QUE SE FOSSEM DOIS, 
ERAUM BI-SONTE


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Mais uma paragem para as fotos, e siga... 

Últimos à vista, toca a rolar mais um pouco em estradas secundárias até fazer ligação com os canais que nos levariam à última e grande e tão desejada descida até Odeceixe

Não sei ao certo quantos quilómetros foram ao certo, mas o ânimo reinava, para mim tirando a parte do Cabo Sardão, a segunda mais desejada, pena não ter estado tanto calor como o ano passado para dar um mergulho. 
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Ao chegar ao fim do canal. Parei um pouco e liguei para saber onde ficava os tais apartamentos do canal da água, local onde íamos pernoitar. 

Quando soube fiquei parvo

Então nós estávamos no ponto mais alto antes da fronteira do Alentejo com o Algarve, e a nossa pernoita ficava no topo de Odeceixe. Ainda pensei ir por estrada, mas consultei o Google Maps para ver qual seria a melhor opção, se de Carro ou a pé, a mais dolorosa e mais curta seria a pé, e lá fomos nós. 

A Cris há muito que já tinha ido, pus o telemóvel na Jersey, conectei-me com a laranjinha e mais uma vez lavrei aquela bela descida. 

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Fiquei um pouquinho à espera dela e seguimos para o Algarve. 

Foto junto à placa algarve
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Lá seguimos as indicações para os Apartamentos do Canal da Água, custou um pouco a progressão no terreno e ainda mais apanhar um atalho por uma escadaria interminável. 

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Já quase no topo, a passar pelo moinho, subimos tudo o que havia para subir e depois andámos um pouco à toa, à procura do local. 

Ao encontrar, lá fomos nós. 

Já lá estava o responsável pelo apartamento. Ficha feita, e antes de se ir embora, deu-nos uma indicação muito boa para continuar a Rota sem descer até à entrada da Vila. 

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Por trás do nosso apartamento, havia um canal que, seguindo-o ia dar à rota, lógico uns quilómetros mais à frente. Foi uma grande ajuda e uma informação valiosíssima. 

Tudo pronto para o jantar, lá fomos os três até ao restaurante O Chaparro para o manjar dos Deuses. 

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Fim do segundo dia, Track PORTO CÔVO / ODECEIXE