quarta-feira, 29 de maio de 2019

2ª ETAPA - ROTA VICENTINA "MERGULHO"

Olá
caros companheiros do pedal

Esta segunda etapa seria a mais curta de toda a Rota, iríamos fazer apenas 50 quilómetros, acho que nem chegou a tanto. 

Mesmo antes de sair, ainda tive de secar a carneira dos calções, ainda húmida do orvalho que caiu durante a noite, secador com ela.


Entretanto deu para acordar um pouco mais tarde, e ir tomar o pequeno-almoço na Mabi. Em pleno dia da semana, a miudagem a ir para a escola e nós a iniciarmos mais um dia de Rota. 


No track original, a continuação não se ia para a rotunda junto à nacional, mandava-nos para uma pequena mata, mas optámos pelo mais seguro e fomos para a nacional, virámos tudo à direita e seguimos para a ponte que passa por cima do rio mira.


Ao subir pela nacional, fizemos um pequeno desvio para estradão, basicamente só mudámos ou atravessámos a nacional, para irmos novamente para estradão, e assim foi até Almograve, aí fizemos uns bons quilómetros por estrada secundária até à indicação do Cabo Sardão.

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Saída de estrada e entrada do trilho de ligação ao Cabo Sardão

Nos trilho pedestre do Cabo Sardão, foi a parodia total dos paparazzis, foto aqui, acolá, descer aqui, ali, fotos em todo lado, é da praxe, este local é único, tem ninhos de cegonhas nas rochas, em Portugal, penso que seja o único. Também não conheço o país inteiro, mas junto às falésias que já passei, nunca vi nada igual.

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A tripla maravilha

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Ninhos das Cegonhas nas rochas
 
 

Após a sessão fotográfica, retomámos à Rota, já não faltava muito, penso que aqui, já tínhamos feito metade, ou pouco mais. No entanto seguimos para a Zambujeira do Mar, mais estrada, ao chegar fomos reabastecer de água, e comer algo para fortalecer os motores.

Conhecemos um casal canadiano na casa dos 70 e tal, que já vinham de Vila Real de Santo António a pedalar pela nacional e com destino final Caminha, o Ricardo ainda tentou trocar o selim dele, pelo selim do Canadiano, era um Brooks, claro que sem sucesso, eh eh eh eh


Ao prosseguir viagem, parámos mais umas tantas vezes para tirar umas chapas, depois começaram as picadas desta etapa, só mesmo aqui, na saída desta vila junto às praias. Eu já estava mentalizado para o que vinha, o Ricardo também, o Tiago era estreante mas tinha algo que nós não tínhamos naquele momento, ritmo. Fomos nas calmas e tudo se faz.


Pouco depois, rolávamos mais um pouco por estrada e finalmente íamos entrar nos canais de rega, não sei ser preciso nos quilómetros, mas foram alguns. 


"Confesso-vos algo, eu já tinha passado por estes canais pelos menos duas vezes, em anos diferentes, 2013 & 2016, e este não seria igual, tinha de ir à água, e fui.

Escolhi um bom local, água mais límpida, e estava a contar com ajuda deles para me tirarem dentro de água, o que podia acontecer, era deixarem-me lá! Até tive sorte, não pensaram, ou pelo menos não agiram como tal, foram porreirinhos,  eh eh eh eh eh eh"

Mergulho

Passado uns quilómetros assim, neste panorama, chegámos ao fim de linha, neste caso de canais, e surgia finalmente, para mim, a tão esperada descida para Odeceixe, adoro, é sempre a travar, mas curto imenso a descida, mas antes dessa iguaria bttista, o Ricardo finalmente encontrá o seu selim, foi pena não ter trazido com ele.

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Laaaaaaaarga o traaaaaaaaaaaaaaavão, NAÃÃÃO!
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 Total de Quilómetros e Altimetria
Fim da 2ª Etapa

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